Hoje tive a oportunidade de ir à Gulbenkian visitar a exposição dedicada a Fernando Pessoa- "Plural como o universo".
Gostei muito de poder conhecer mais sobre a vida e obra deste que é considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa e da Literatura Universal.
Nem tudo remete para a tristeza na obra de Fernando Pessoa.
Aqui está um bom exemplo:
Gostei muito de poder conhecer mais sobre a vida e obra deste que é considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa e da Literatura Universal.
Nem tudo remete para a tristeza na obra de Fernando Pessoa.
Aqui está um bom exemplo:
"Sou um guardador de rebanhos,
O rebanho é os meus pensamentos
E os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.
Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la
E comer um fruto é saber-lhe o sentido.
Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto,
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei a verdade e sou feliz."
Alberto Caeiro
Olá Ana
ResponderEliminarQue bela escolha para iniciar esta nossa viagem! Foi também com Fernando Pessoa que iniciou o caminho que me levou ao gosto pela poesia. E esta exposição leva-nos, de facto, a uma "viagem sensorial" pelo universo de Fernando Pessoa para que se "leia, veja, sinta e ouça a materialidade das suas palavras". Exactamente a viagem que propomos fazer neste Portugal: Ver, sentir, ouvir e partilhar pela palavra a felicidade de viver nesta terra que tanto nos dá. Obrigada, Ana!
Olá Ana. Temos de facto a ideia que Fernando Pessoa nos transmite só amargura, mas, não é bem assim. Aqui ele mostra-nos a felicidade que está nas coisas simples. Amanhã vou conhecer a Teresa pessoalmente e falaremos deste projecto. Um beijinho e parabéns pela escolha.
ResponderEliminarEmília
Fico contente por terem gostado!Efectivamente não há melhor poeta para iniciar o gosto pela poesia e Alberto Caeiro pareceu-me indicado para o começar desre projecto:)
ResponderEliminarBeijinhos às duas