domingo, 28 de outubro de 2012

Curta-metragem portuguesa premiada


"É um filme com uma representação emocional e subtil que augura algo de bom para o futuro".

 A curta-metragem "Rafa", de João Salaviza, foi  distinguida, na Suécia, com o Prémio Uppsala em Memória de Ingmar Bergman, um dos principais galardões do 31º Festival Internacional de Curtas Metragens sueco. Salientamos que esta curta metragem já tinha sido premiada com o Urso de Ouro no festival de Berlim.
No sítio online do Festival Internacional de Curtas-Metragens de Uppsala, o júri destaca, na justificação do prémio, que "Rafa" revela "uma cinematografia de sensibilidade, capturando o silêncio de um rapaz durante numa missão solitária na Lisboa moderna".
Num período que João Salaviza caracteriza como de "coma" do cinema português é, sem dúvida, um balão de oxigénio "que augura algo de bom para o futuro"

“Rafa” é um miúdo de 13 anos, que numa noite de Verão decide sair de casa para procurar a mãe que está detida pela polícia no centro de Lisboa. Ele atravessa a ponte que cruza o rio Tejo, e que separa a cidade dos seus subúrbios, quase como num rito de passagem, em que o adolescente sai da sua zona de conforto para viver uma experiência solitária mas em liberdade. O papel de responsabilidade dentro da família altera-se, ele quer ser o “homem da casa”, salvar a família e salvar-se a ele próprio.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

UM EXEMPLO A SEGUIR....

O Município de Vila de Rei começou já a distribuição dos aparelhos de Teleassistência aos munícipes que residam sozinhos, com mais de 65 ano de idade ou em situação de vulnerabilidade e dependência.
Integrado no projecto "Um Amanhã + Humano", este sistema permite, com um simples apertar de um botão de controle remoto, estabelecer contacto com uma Central de Assistência, disponível 24 horas por dia e 365 dias por ano.

Este serviço é ideal para ajuda imediata em todo o tipo de emergências como acidentes domésticos ou agravamento súbito do estado de saúde.

Até ao final de 2012 a iniciativa será alvo de um projecto-piloto, sendo utilizada por 15 pessoas do Concelho de Vila de Rei, seleccionadas através de uma análise à população-alvo, efectuado, em parceria, pela equipa do Projecto "Um Amanhã + Humano", pelas IPSSs locais e pelos Presidentes das Juntas de Freguesia


Onde fica Vila de Rei?


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Vila de Rei
Brasão de Vila de ReiBandeira de Vila de Rei
BrasãoBandeira

Vila de Rei é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Castelo Branco, região Centro e sub-região do Pinhal Interior Sul, com cerca de 2 600 habitantes.
É sede de um município com 191,26 km² de área e 3 452 habitantes (2011),[1] subdividido em 3 freguesias. O município é limitado a norte pelo município da Sertã, a leste por Mação, a sul pelo Sardoal e por Abrantes e a oeste por Ferreira do Zêzere.
A cerca de de 2 km encontra-se o Centro Geodésico de Portugal, na Serra da Melriça. No alto desta serra, encontra-se construído um marco com cerca de 20 metros de altura, denominado de "Picoto", marcando assim o Centro a nível de coordenadas geodésicas.
Vila de Rei recebeu foral de Dom Dinis em 1285.
A actual presidente da Cämara Municipal é Maria Irene Barata


Ouvi esta notícia no programa Portugal em direto que é transmitido pela RT1 todos os dias às 18h.. Tenho que fazer um brinde a esta autarca  pela iniciativa. Disse ela que em Vila de Rei nenhum idoso estava isolado, embora muitos morassem sozinhos e em lugares bastante afastados.. Vê-se que esta autarquia exerce as suas funções não só" usando a cabeça ", mas principalmente  " o coração ". É um exemplo a seguir por todos os autarcas que, mesmo com melhores condições financeiras,não são capazes de cuidar dos seus idosos.

Um abraço.
Emília Pinto
-

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Melhor voluntária do ano da Europa



Isabel Fernandes, 24 anos, é a vencedora do prémio europeu na categoria de "Melhor Voluntário" atribuído pela "ACE - Active Citizens of Europe Awards - 2012". Natural de Famalicão, esteve um ano em Moçambique a coordenar o projecto Tutor à Distância, o principal projecto da organização não governamental portuguesa ataca (www.ataca.org). “A ataca abriu-me as portas em 2011, quando me seleccionou para o projecto e parti rumo à minha casa”.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Contribuição Social BE Atelier Coaching







Acredito que cada um de nós tem a capacidade de Mudar o Mundo! E defendo que o Coaching sendo uma ferramenta tão valiosa e significativa para Desenvolvimento Pessoal e Empresarial, deveria estar presente em todo o lado!

o lema da BE Atelier Coaching é "ser" sendo a própria transformação, desta forma e Como a minha Contribuição Social para um Mundo Melhor, decidi dar inicio a este projecto!

Todos os serviços de Coaching e Formação descritos no meu Blog e Site estarão ao dispor em regime de Voluntariado (Pro Bono), a Pessoas e Empresas em evidente e comprovada dificuldade financeira.

Após a recepção da Candidatura, serão seleccionados e contactados para dar inicio ao processo, num prazo de 3 semanas.

Para ficar na nossa base de dados pro bono, envie a sua candidatura para:

monica.fernandes@beateliercoaching.com


Desta forma peço a todos os que achem o projecto interessante que divulguem a ideia :)

Bem hajam

Grata

" Be the change you want to see in the world" Gandhi

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Mudemos a nossa Atitude!





Olá a todos!

Este artigo que estou a escrever foi inspirado numa conversa que tive com a minha filha mais velha, na passada 5ª feira onde ela me relatava a sua experiência em resultado da grave no metro.
Já de véspera ela barafustava “ outra vez greve no metro…, logo numa 5ª feira o dia em que tenho de levar a cozinha (pois ela leva almoço, “sei o que como e poupo”), a casa de banho (pois é dia de actividades desportivas e tem de tomar banho) e a mala com cadernos, livros… como coincidiu com o dia em que eu tinha de iniciar uma reunião às 7 da manhã não podia levá-la à escola.

Ouvi-a atentamente e no fim disse-lhe: amor vais mais cedo, com calma que vai tudo correr bem!

À noite no regresso ouvia todos os pormenores:
“… Como é que é possível… tanta falta de civismo… respeito. O autocarro ia lotado… eu tentava não apertar uma menina pequenina que estava à minha frente, e vem um senhor aos berros “ cheguem-se à frente tem muito espaço” que teve o descaramento de propósito com as duas mãos me empurrar e estatelei-me em cima das pessoas!... Mãe passei-me… (nesta fase até me encolhi com o que ela me ia contar que tinha feito J)… Levantei-me, pedi desculpa às pessoas onde tinha caído e virei-me para ele e disse: Oiça lá, o senhor tenha mas é calma! Porque é que me empurrou?! Todos nós estamos nervosos, todos temos horários a cumprir… tenha mas é calma e alguma educação e civismo! Tenha calma! Mãe disse-lhe isto tudo e nem disse uma asneira ou fui mal-educada J (nesta altura da conversa já o meu orgulho estava noutro planeta qualquerJ)

E continuou… “bem cheguei ao estádio meia hora antes da aula! Fizemos as actividades todas, quando o professor diz mais duas voltas ao estádio!... fritei… e disse: professor, levantei-me às 5 da manhã, apanhei dois autocarros… passei por uma situação horrível… estou nervosa e cansada, cheguei assim como os meus poucos colegas 5 de 30 a horas, ainda temos de voltar para a escola, tenha pena de nós! Ao que o professor respondeu, tens razão Carolina, vão tomar banho!”

A felicidade dela era evidente com os feitos do dia J e o meu orgulho era abismal! Mas o que mais me marcou foi estar a ver de caras o retorno de que afinal os nossos valores, o respeito, o ser e todas as ferramentas que passamos aos nossos filhos e outros com quem lidamos, na hora H revelam as suas atitudes perante as situações!

Porque vos estou a contar isto?! Porque encaixei toda esta experiência em toda a Indignação e alguma revolta que sinto com as últimas notícias dadas pelo nosso governo!
Milhões de Portugueses estão indignados, sofridos, revoltados…

E eu pergunto-me: O que é que vamos/estamos a fazer de diferente?

Sim sou Patriota, Amo e Acredito no meu País! Adoro “este cantinho à beira-mar plantado”, no qual só vejo as coisas boas: as pessoas, a cultura, a gastronomia, o mar, o clima, a humildade, os valores, a coragem, a terra fértil com alta capacidade de produção… e tantas outras coisas que poderia escrever…

Esquecemo-nos que estas coisas boas já nos fizeram em tempos fazer feitos extraordinários! Cabe-nos a nós reescrever a nossa história! Seja individualmente seja colectivamente. Foquemo-nos em soluções, em formas diferentes de ser e agir.

Queixamo-nos do governo… da crise… da poluição… e de outros factos. Sim porque são factos, aos quais não sou alheia, nem estou a menosprezar; também já fiquei desempregada, também tenho filhos para criar, casa para pagar… também vi, com grande mágoa amigos deixarem o seu país à procura de uma oportunidade melhor… não considerem quem estiver a ler que estou a ser insensível… não, pelo contrário, é apenas o meu grito de indignação e uma grande vontade de despertar consciências!

O governo fomos nós (povo) que o elegeu… o planeta está saturado… mas apenas alguns se preocupam com sustentabilidade, de todas as suas formas... abandonamos os nossos idosos… os nossos animais… já foram criados meios de transporte a energia solar e outros… somos bons, somos criativos!...

Voltamos agora a ter manifesto “interesse” pela agricultura… mas em tempos recebemos dinheiro, para não produzir!

Aderimos ao consumo desenfreado… e aos créditos pessoais… queixamo-nos do nosso sistema educacional… defendo que o mesmo é inusitado… mas não ajudamos os professores que se esforçam e se dedicam, nas acções em que estou ou já estive envolvida nesta área, numa turma de 30, aparecem com sorte 10 ou 15 pais… bolas! Será que sou eu que estou a ver as coisas mal?! Hum… não me parece!

As doenças aumentam… mas os cuidados que temos com a alimentação… exercício físico, Relaxamento, meditação entre outros…, muitas vezes parece que são vistos “como obra do diabo”… desculpem vou parar a lista J

Nada fazemos de diferente!

Olhemos para o passado… mas apenas para identificar o que podemos fazer de diferente e agir em direcção a isso, com força, empenho, focus e vontade!
Quando estivermos com outra pessoa, vamos realmente ouvi-la, olhar para ela e demonstrar interesse nela!
Nós, os nossos filhos, sobrinhos, enteados, afilhados e afins serão os futuros líderes, governo, gestores, directores e outros do nosso País!

Em vez de nos focarmos no que está mal e que não podemos mudar.
Por isso deixo a todos incluindo a mim mesma a questão:

O que posso criar e aumentar o foco para criar a semente de Reinventar um Portugal mais Risonho?!

Bem Hajam

Mónica Fernandes