"É um filme com uma representação emocional e subtil que augura algo de bom para o futuro".
A curta-metragem "Rafa", de João Salaviza, foi distinguida, na
Suécia, com o Prémio Uppsala em Memória de Ingmar Bergman, um dos
principais galardões do 31º Festival Internacional de Curtas Metragens
sueco. Salientamos que esta curta metragem já tinha sido premiada com o Urso de Ouro no festival de Berlim.
No sítio online do Festival Internacional de Curtas-Metragens de
Uppsala, o júri destaca, na justificação do prémio, que "Rafa" revela
"uma cinematografia de sensibilidade, capturando o silêncio de um rapaz
durante numa missão solitária na Lisboa moderna".
Num período que João Salaviza caracteriza como de "coma" do cinema português é, sem dúvida, um balão de oxigénio "que augura algo de bom para o futuro"
“Rafa” é um miúdo de 13 anos, que numa noite de Verão decide sair de casa para procurar a mãe que está detida pela polícia no centro de Lisboa. Ele atravessa a ponte que cruza o rio Tejo, e que separa a cidade dos seus subúrbios, quase como num rito de passagem, em que o adolescente sai da sua zona de conforto para viver uma experiência solitária mas em liberdade. O papel de responsabilidade dentro da família altera-se, ele quer ser o “homem da casa”, salvar a família e salvar-se a ele próprio.
Interessante, Teresa. Foi bom ter-se criado este blog, pois assim vamos conhecendo assuntos que de outra forma nos passariam ao lado. Um beijinho e obrigada pela notícia. Fique bem!
ResponderEliminarEmília
É, Emília, acho que vamos ficando aqui com um belo arquivo que nos ajuda a sorrir neste Portugal que precisa mesmo ser reinventado. Beijinho grande e feliz fim de semana!
EliminarQue bom :)
ResponderEliminarA história parece arrebatadora e é mais um prémio para um jovem português, o que nos enche o coração com esperança no futuro!
ResponderEliminarObrigada pela partilha Teresa!
Beijinhos,
Sónia