quinta-feira, 26 de abril de 2012

26 de Abril - Dia Nacional da Produção Nacional

Reinventar um Portugal mais risonho passa por co-criarmos um Portugal mais sustentável, quer ambientalmente, quer social e economicamente.

Uma das melhores formas de fazer isso é comprar produtos locais e nacionais:
- poluem muito menos por o seu caminho até ao consumidor ser mais curto e não necessitam de conservantes pela mesma razão, estando mais frescos e sendo mais saudáveis (especialmente se forem biológicos);
- promovem a manutenção de postos de trabalho e desenvolvimento de pequenas e médias empresas locais e nacionais;
- ajudam a manter vivas as tradições e saberes milenares, importante património cultural português;
- incentivam o desenvolvimento das zonas rurais, minimizando a desertificação e suas consequências.


Por o estado português reconhecer a importãncia do consumo de produtos nacionais, foi instituído em Abril de 2011 o Dia Nacional da Produção Nacional e é nosso dever, como cidadãos activamente comprometidos em tornar Portugal um lugar melhor, divulgar as iniciativas que dinamizam o consumo da produção nacional e, sempre que possível, dar preferência a produtos portugueses.

Porque Comprar Local e Nacional é Reinvestir em Portugal! :-)

http://reinvestir-portugal.blogspot.pt/

8 comentários:

  1. Boa ideia, a praticar sem desculpas.
    É possível.
    São ganhos somados :)
    Abraço
    Marta M

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  2. Sim,óptima ideia!
    As minhas frutas e verduras são SEMPRE nacionais!Bem melhores!
    Obrigada Sónia!
    Beijos

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    1. E a diferença que esse acto faz!
      Obrigada eu Ana.
      Beijinhos,
      Sónia

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  3. Olá Sonia. Tento sempre comprar o que é nosso. No prédio onde moro tem um mini mercado de frutas e legumes já há anos e onde eu faço as minhas compras sempre. Um dia destes fui comprar legumes e quando chego ao caixa a menina perguntou-me de onde tinha tirado os pepinos e eu disse-lhe e perguntei o motivo; ela respondeu: " é que esses são Espanhois e são mais baratos. Eu perguntei se eram bons e ela respondeu que sim; de facto eram, mas não senti diferença dos nossos. E aqui está a minha questão; por acaso a mim não interessa pagar mais uns centimos pelo que é nosso, mas à maioria importa e enquanto os pepinos Espanhois e os morangos e as cebolas, etc, etc forem mais baratos dos da Póvoa de Varzim que fica a meia hora da cidade onde vivo e de onde vem a maioria dos produtos deste mercadinho, não conseguiremos que os portugueses optem pelos nossos produtos. Penso que é aqui que reside o maior problema dos nossos produtos. Estão mais caros e, como lhe disse, neste caso nem sequer é a distância. Aqui neste caso trata-se mesmo de Local e Nacional, mas mais caro e acredito que, muito contrariado, quem compra não pode optar pelo que é nosso. É uma triste realidade, Sonia, mas é a verdade e isso dificulta muito, pois o povo cada vez tem menos dinheiro. Um beijinho, amiga e parabéns pelo post. Um bom fim de semana
    Emília

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    1. Emília, infelizmente muitas vezes os produtos locais saem mais caros que os importados, o que é completamente irracional se considerarmos que os importados têm que incluir o preço do transporte (cada vez mais caro pois a maioria é feito por camião e toda a gente sabe como está o preço dos combustíveis...), o acondicionamento, etc....
      Ora a questão põe-se que, em Portugal, não só os impostos são mais altos (e os intermediários também os pagam, o que encarece os produtos à venda nas superfícies comerciais, sejam elas de que tamanho forem, mas pior nas mais pequenas pois têm menor poder de negociação) e existem demasiadas regras, regulamentos e protocolos a cumprir (por exemplo, a licença para agricultura biológica paga-se todos os anos!) e esses custos têm que ser diluídos nos produtos...

      Ora sendo os impostos mais baixos em Espanha, os combustíveis mais baratos em Espanha e havendo (um pouco) menos burocracia em Espanha, já se percebe melhor que os produtos deles sejam mais baratos que os nossos.

      Contudo eu prefiro comprar local e nacional e, se necessário, ir à fonte (directamente aos produtores, por exemplo nas feiras locais ou aos vizinhos), para garantir que o meu dinheiro faz diferença onde eu preciso: em Portugal.

      Compreendo que seja difícil para os comerciantes fazerem isto pois têm que pensar nos lucros (ou em evitar o prejuízo!), mas se lhes pedir especificamente para comprarem nacional para si, dar-lhes-á uma ferramenta valiosa de marketing (por exemplo, os clientes poderiam fazer os pedidos durante a semana e, uma vez por semana, eles compravam nacional - maior quantidade e maior poder de negociação! - e tinham garantia de os vender!) e todos saem a ganhar.

      Enquanto a "máquina de consumo" não equilibrar as regras do jogo, os produtores portugueses dependem do esforço dos seus conterrâneos para sobreviver e, por isso mesmo, é importante ter esta consciência no momento da escolha e, se tivermos poder de compra para isso, optar pelo que é nosso!

      Obrigada pela inspiração (http://reinvestir-portugal.blogspot.pt/2012/05/pergunta-e-resposta.html).
      Beijinhos e tudo de bom amiga! :-)

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    2. É isso que faço, Sonia! Para mim não faz diferênça pagar uns centimos a mais, mas, sabes que a maioria a primeira coisa que pergunta é o preço. Viste o que aconteceu no dia 1º de Maio nas lojas Pingo doce? Muitos precisavam mesmo dessa promoção, mas outros aproveitaram para comprar cervejas, bebidas espirituosas e outras coisas que me chocaram. Fiquei triste, porque é uma afronta para aqueles que não têm o que comer. Se fiquei chocada eu, imagina como terão ficado aqueles que estavam em casa sem um litro de leite para darem aos filhos. Enfim...enquanto não houver uma mudança de consciências continua a falta de respeito. Beijinhos e até..
      Emília

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    3. Essa do Pingo Doce passou-me ao lado, mas lamento que tenha sido escolhido o Dia do Trabalhador para uma acção dessas...

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